2019 foi o ano da carne brasileira; entenda

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2019 foi o ano da carne brasileira; entenda

Entenda o ano da proteína nacional e como os problemas envolvendo a China contribuíram para a movimentação do mercado.

Acreditando que conhecimento valoriza, vou começar a compartilhar com vocês alguns dados mais técnicos sobre o agronegócio brasileiro.

Como o objetivo do Canal Rural é gerar conteúdo que alcance profissionais de todos os elos da cadeia produtiva, decidi começar a compartilhar textos técnicos de uma maneira leve. E como estamos no meio de uma fase crítica do coronavírus e ainda sob o impacto da peste suína africana que dizimou quase metade do plantel de suínos na China, a commodities carne está na roda de qualquer conversa.

Então, para você ficar em dia com a importância da carne, vou resumir aqui a performance do Brasil em 2019 para esse produto:

  • A demanda chinesa por carne importada aumentou à medida que o país enfrenta um problema terrível: a peste suína africana (ASF), doença altamente contagiosa e que dizimou o rebanho suíno na China.Até agora, o Organização Mundial de Saúde apurou que aproximadamente 40% do rebanho daquele país foi eliminado;

 

  • A disseminação dos casos e a pouca eficácia no controle da doença na China além da continuidade da Guerra Comercial com os Estados Unidos durante todo o ano de 2019, contribuiu para que o Brasil se destacasse com grande origem exportadora.No total do ano, o Brasil exportou em volume 18,3 % a mais que em 2018. O país exportou 750,3 mil toneladas de carne suína, sendo que para a China foram 248,80 mil toneladas. Vietnã, que também sofre com a doença, demandou 13,54 mil toneladas de carne suína, volume 82,6% maior que 2018;

 

  • O mesmo padrão foi observado na carne bovina. As compras chinesas fizeram o Brasil bater recorde em volume embarcado e de receita. Foram destinados a esse país 494.078 toneladas de carne bovina, o que representou quase 28% do total embarcados nos portos do Brasil.A performance recorde das vendas externas motivou a alta das ações das empresas exportadoras de carne. No saldo do ano, 14 delas com ações negociadas na (B3) registraram alta de 86%.

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